Os exames de imagem desempenham um papel crucial no diagnóstico e manejo do mieloma múltiplo (MM), uma neoplasia hematológica caracterizada pela proliferação clonal de plasmócitos na medula óssea. Neste artigo, exploramos a função fundamental de métodos como radiografias, tomografia computadorizada (TC), ressonância magnética (RM) e PET-TC. A produção de imunoglobulina monoclonal e o desenvolvimento de lesões ósseas líticas, manifestações centrais da doença, tornam indispensável o uso dessas técnicas. Compreender as indicações, vantagens e limitações de cada método de imagem é essencial para a avaliação da extensão da doença e para uma prática clínica eficaz.
Conclusão
A seleção criteriosa do método de imagem é fundamental na avaliação do mieloma múltiplo (MM), impactando diretamente a precisão diagnóstica e o manejo clínico. As radiografias convencionais, embora tradicionais, possuem limitações de sensibilidade para lesões iniciais. A tomografia computadorizada (TC) de baixa dose melhora a detecção de pequenas lesões líticas. A ressonância magnética (RM) destaca-se como modalidade preferencial em muitos cenários, sobretudo para identificar infiltração medular, compressão da medula espinhal e plasmocitomas extramedulares. O PET-TC complementa a avaliação ao fornecer informações sobre a atividade metabólica das lesões e doença extramedular. É importante notar a sensibilidade limitada da cintilografia óssea nesta patologia. Portanto, métodos como radiografias, TC, RM e PET-TC são mais adequados para uma avaliação abrangente do MM. A escolha do exame deve considerar a suspeita clínica, o estadiamento e os objetivos da avaliação, otimizando o diagnóstico, o acompanhamento e o manejo do paciente.